SÃO PAULO – A fabricante e revendedora de colchões Copel entrou com pedido de recuperação judicial nesta terça-feira (30) para reorganizar suas dívidas de R$ 40 milhões. O pedido foi protocolado na Vara Única da Comarca de Itupeva, onde fica localizada a fábrica da empresa.
A Copel atua há 54 anos no Brasil, tem faturamento anual superior a R$ 100 milhões e cerca de 320 funcionários.
A crise da Copel foi deflagrada em 2014. Agora, mesmo com o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) positivo, a companhia não consegue sair da crise, informou, em nota, Kleber Bissolatti, advogado e porta-voz da rede, que trata das questões jurídicas do assunto.
Com o pedido de recuperação judicial, o objetivo é minimizar as demissões e manter as 46 lojas ativas.
O plano de recuperação judicial, a reestruturação da empresa e a consultoria financeira ficaram sob responsabilidade da consultoria Ejafac.
A Copel se diz otimista com a melhoria da economia no plano nacional e tem a expectativa de que todo o mercado de colchões movimente mais de R$ 10 bilhões no país, com gasto médio de R$ 48,55 por habitante. Com esses indicadores, a companhia espera poder sair da crise.