Sem acordo, Livraria Cultura pode ir à falência

A maioria dos credores da Livraria Cultura rejeitou alterações no plano de recuperação judicial da companhia, o que pode levá-la à falência nos próximos dias. Em junho, a rede havia apresentado um aditamento ao plano aprovado em 2019, alegando que, por conta da pandemia, que fechou suas lojas, não estava conseguindo cumprir com as obrigações assumidas.

Com a recusa dos credores, a Livraria Cultura terá um prazo de 5 dias para provar à Justiça que o plano inicialmente aprovado está sendo cumprido. Se não o fizer, a RJ será convolada em falência. O prazo deverá começar a correr entre hoje e amanhã, quando se espera que seja publicada no Diário Oficial decisão do juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2a Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre a assembleia de credores.

De acordo com fontes, a Livraria Cultura deixou de cumprir com as obrigações do plano na pandemia. Assim, precisa conseguir colocar a situação em dia nesse pequeno prazo, provavelmente trazendo um investidor, para não ter a falência decretada. O seu ativo de maior valor, nesse momento, é a marca.

A história da rejeição do plano da livraria é no mínimo curiosa e se insere em tempos de assembleias virtuais. Até a decisão do juiz, sexta-feira, a rede tinha a expectativa de que o aditamento ao plano fosse considerado como aprovado.

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